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Fusões e aquisições: conheça 6 passos estratégicos desse processo!

As fusões e aquisições desempenham um papel importante na estratégia de fortalecimento e expansão das empresas. Além disso, elas tendem a potencializar os resultados da companhia e gerar mais oportunidades.


No entanto, apesar das vantagens, esses processos costumam ser complexos e exigem o cumprimento de diferentes etapas para serem colocados em prática. Portanto, vale a pena saber quais são os passos essenciais no processo de M&A (mergers and acquisitions).


Ficou interessado no assunto? Neste post, você conhecerá 6 passos estratégicos no processo de fusões e aquisições. Acompanhe a leitura!


1. Análise e preparação

A fase de análise e preparação é um dos primeiros passos no processo de fusão e aquisição. Nesse estágio, tanto o comprador (buy side) quanto o vendedor (sell side) estão avaliando a viabilidade e o potencial da transação.


Esse é o momento da busca por potenciais interessados na aquisição ou análise para identificação de empresas-alvo para o processo. A fase também é marcada pela análise de riscos da operação e definição das estratégias para a M&A.


Nesse processo, é essencial a elaboração do teaser da vendedora, um material cujo propósito é divulgar de forma resumida e atrativa a oportunidade de investimento, ao mesmo tempo que preserva a identidade da companhia.


Quando uma corporação se interessa em entender mais sobre o negócio, é comum que haja a formalização da carta de intenção — conhecida como letter of intent (LOI). No documento, as partes expressam a vontade de seguir adiante com o processo de fusão ou aquisição.


Nele, são definidos os termos básicos da transação, podendo trazer cláusulas de confidencialidade e condições para a rescisão. É importante ressaltar que essa etapa deve ser conduzida com suporte profissional qualificado, por ser fundamental para o sucesso dos processos de M&A.


2. Identificação do valuation das companhias envolvidas

Outro passo estratégico do processo de fusões e aquisições é a identificação do valuation das companhias envolvidas. O estudo visa estimar o valor de mercado das empresas que estão sendo consideradas para a transação.


Para determinar o valuation, é necessário considerar diferentes variáveis e realizar cálculos. Isso porque o processo não se baseia apenas no patrimônio atual das empresas, mas também em suas perspectivas futuras de crescimento e rentabilidade.


A técnica mais comum utilizada para realizar o valuation é o fluxo de caixa descontado (DCF). Ela envolve projetar os fluxos de caixa futuros da companhia e aplicar um fator de desconto que reflita os riscos associados ao negócio.


Esse método permite uma avaliação mais precisa, considerando as projeções de crescimento e as taxas de retorno esperadas. Além do DCF, é possível realizar o valuation por meio de comparações com empresas similares do mercado.


3. Negociação e due diligence

Após a identificação do valuation das empresas envolvidas, é necessário realizar a negociação e a due diligence. Essa última consiste em uma auditoria minuciosa da situação da companhia quando há interesse em fusão ou aquisição.


Dessa forma, a due diligence abrange diferentes critérios, como:

  • tributáveis;

  • trabalhistas;

  • contábeis;

  • regulatórios;

  • ambientais;

  • legais.


Durante a due diligence, os potenciais compradores realizam uma análise detalhada dos documentos e registros da empresa-alvo para verificar fatores essenciais ao sucesso da operação. Eles podem ser conformidade legal, obrigações trabalhistas e previdenciárias, entre outros aspectos relevantes.


Por exemplo, no setor industrial, é possível realizar uma diligência de engenharia para avaliar o estado das instalações fabris e a sua capacidade operacional.

Em conjunto com a due diligence, ocorrem as negociações entre as partes envolvidas. Durante essa fase, são discutidos e negociados os termos e condições da transação. Eles incluem o preço de compra, a estrutura da operação, as garantias e os compromissos das partes.


4. Viabilidade jurídica

Outro passo importante do processo de fusões e aquisições é a análise de viabilidade jurídica. Nessa etapa, os assessores jurídicos desempenham um papel fundamental ao verificar a conformidade da operação com as normas legais vigentes.


Durante a análise de viabilidade jurídica, os assessores examinam aspectos, como:

  • estrutura jurídica das empresas envolvidas;

  • implicações legais da transação;

  • necessidade de alterações nos contratos e documentos corporativos;

  •   conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis.


No caso de fusões, a viabilidade jurídica pode envolver a necessidade de abrir um novo CNPJ ou realizar alterações na estrutura societária das empresas envolvidas. Essas mudanças devem ser realizadas em conformidade com as disposições legais e regulatórias pertinentes.

Além disso, os assessores podem avaliar questões específicas relacionadas a propriedade intelectual, contratos comerciais e litígios pendentes. Esses fatores podem impactar a operação de fusão ou aquisição.


5. Reorganização societária

O próximo passo é a reorganização societária. Aqui, é necessário ajustar e reestruturar o quadro societário das empresas envolvidas para acomodar a transação de forma eficaz, podendo ocorrer antes ou após a operação de M&A.


Durante essa etapa, os acionistas e sócios podem ser afetados por mudanças nas regras relacionadas à participação no capital social da companhia. Ademais, são consideradas questões de governança corporativa, distribuição de lucros e dividendos, entre outros aspectos.


Na prática, a reorganização pode envolver situações, como:


  •   mudança dos estatutos sociais das empresas;

  • realização de assembleias para aprovação de alterações estruturais;

  • revisão dos contratos societários para refletir os novos arranjos resultantes da fusão ou aquisição.


Outro ponto de atenção nessa fase está relacionado à responsabilidade jurídica. Nesse caso, os sócios e acionistas precisam entender as suas novas obrigações decorrentes da transação.


6. Fechamento e pós-fechamento

Por fim, o fechamento do negócio, também conhecido como closing, marca o momento em que a transação é formalmente concluída. Nele, o contrato de compra e venda é assinado pelas partes envolvidas.


Portanto, esse é o estágio em que todas as condições e termos estabelecidos no início da negociação são cumpridos. Durante o fechamento, diversas outras atividades são realizadas para garantir a conclusão bem-sucedida da transação.


Alguns exemplos são:

  •   renúncia dos atuais administradores;

  • envio da certidão negativa da marca;

  • formalização do documento de fechamento de preço;

  • registro das novas participações acionárias nos livros de registros da empresa.


Após o fechamento, entra em cena o estágio do pós-fechamento. Ele visa formalizar e concluir questões remanescentes da transação. Elas podem incluir a alteração no CNPJ, bem como nos registros do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).


Neste conteúdo, você conheceu 6 passos estratégicos do processo de fusões e aquisições. Para realizá-los de maneira estratégica, é possível contar com uma assessoria qualificada, como a Galapos.


Gostou do post e quer saber como podemos auxiliá-lo no processo de fusões e aquisições? Então entre em contato conosco e tire as suas dúvidas!

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